quarta-feira, 2 de maio de 2012

O primeiro coração apertadinho

Faz hoje exactamente 9 meses que comecei a ter a primeira dor de mãe... aquela dor tão forte que não conseguimos descrever. Quando as babies nasceram tinham um bom peso para gémeos e ficaram comigo sem precisar de ir para a incubadora, o que eu e o pai adorámos, pois elas iam ficar sempre pertinho de nós. E lá ficaram as duas no mesmo bercinho, bem juntinhas. No dia a seguir ao nascimento a pediatra decidiu encaminhar a Mariana para a Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais pois a minha formiguinha tinha perdido muito peso de um dia para o outro. É verdade que é normal os bebés perderem peso, pois não estão habituados a mamar para comer e quando nascem a única coisa que querem é dormir, mas a minha pequenina perdeu 200 gramas o que é bastante para um bebé tão pequenino. A pediatra disse que era intolerância alimentar, pois ela vomitava tudo o que comia, então o melhor era colocá-la na Neonatologia para reaprender a comer com um sonda. Fiquei desfeita... A Carolina ficou comigo, mas com a ameaça que se não comesse iria para junto da irmã. Senti que estava a negligenciar a Mariana, que estava a ser um péssima mãe porque não estava com ela todo o tempo que desejava. Para estar com ela tinha que contar com a boa vontade das enfermeiras do piso de Obstetrícia para ficarem com a Carolina, o que sempre fizeram de boa vontade, ou então quando o pai chegava dividiamo-nos. A minha pequenina nunca esteve na incubadora e nunca, mas nunca mesmo, senti que ela corria perigo de vida. Sabia dentro de mim que iríamos todos para casa, mas vê-la ali, tão pequenina, tão indefesa, com a sonda no nariz e ligada às máquinas para ver o batimento cardíaco e a respiração (apenas por precaução) era muito angustiante. O sentimento de impotência é enorme ao ver o nosso bebé a precisar de ajuda e nós a sermos completamente  incapazes de a ajudar. Perdi a conta às vezes que fiquei sozinha a chorar com ela ao colo, quando ia dar-lhe maminha à noite. Como ela era pequenina.... Foi uma semana de sofrimento... em silêncio para não preocupar ninguém. Especialmente naqueles momento menos bons que as máquinas apitavam por todos os lados e ela "esquecia-se" de respirar... Nunca mais irei esquecer o som daquelas máquinas e aqueles momentos. Mas ela conseguiu!!! Após 4 dias de UCIN a Mariana voltou para junto de mim e da irmã e logo depois podemos vir para casa... os 4... e sermos felizes! Agradeço para sempre à equipa de Neonatologia do Hospital Amadora-Sintra que trataram a minha filha como se fosse filha deles. Todos eles são muito atenciosos e dão imenso amor e carinho a todos aqueles bebés que estão ali internados... sei que a minha filha foi muito mimada quando nós não podíamos fazê-lo. Obrigada

terça-feira, 1 de maio de 2012

GLEE - Full Performance of "What Doesn't Kill You (Stronger)" airing TUE...

9 meses

Há nove meses atrás as minhas princesinhas eram umas piolhinhas pequeninas que mudaram a nossa vida para sempre... Hoje continuam lindas, simpáticas e deliciosas a cada da que passa e a encher-nos de orgulho por sermos pais delas! Beijinhos pequeninos....