quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Nascemos há 6 meses...

As minhas lindas fazem hoje 6 mesinhos... Não tenho palavras para descrever a emoção deste dia e do dia 1 de Agosto de 2011. Como ainda não relatei essa minha/nossa aventura vou fazê-lo agora. Fui deitar-me dia 31 de Julho como se nada fosse, estava bem e sem dores. Tinha andado todo o dia a implicar com o Paulo, pois ele andava freneticamente a limpar a casa.. Parecia que estava com síndrome do ninho! Por volta das 3h30 da manhã acordei cheia de dores nos rins e como não conseguia posição para dormir levantei-me da cama e fui para o sofá. O paulo diz que fiz um ninho com almofadas. Andei pela sala fora com dores até por volta das 5h45, altura em que não aguentava mais. Importa referir que nunca me passou pela cabeça que estava em trabalho de parto, até porque as dores eram muito seguidas, adivinhem porquê? :) A essa hora acordei o Paulo e disse-lhe que era melhor irmos para o hospital. Lá o convenci que ainda podia tomar banho. Ele adora esta minha veia calma!!! Depois lá fomos, de malas às costas... Demorámos para ai 2 minutos a chegar ao H. Amadora/Sintra, porque é efectivamente muito perto e às 6h da manhã em Agosto não há transito. Dei entrada nas calmas no hospital às 6h30 e disse à senhora da recepção "Acho que as minhas filhas querem nascer". Depois da triagem com a enfermeira, que avisou logo a obstreta de serviço, estive ligada cerca de 20 minutos ao CTG, com muitas dores... Fizeram-me o toque e depois da enfermeira dizer que já estava sentir uns dedinhos, mandou-me despir depressa pois elas estavam prontas a nascer. A minha maior desilusão foi não conseguir levar a epidural, por isso não ouvi o primeiro choro das minhas bebés. Às 7h34 nascia a Carolina com 2250g. e às 7h35 a Mariana com 1980g. Quando acordei pela primeira vez, daquela anestesia que me deixou completamente grogue e as vi no berço pensei que estava a sonhar e que elas ainda não tinham nascido. Continuei a dormir. Depois apareceu o Paulo e vi o jeitinho dele a tentar colocar o gorrinho à filha com o maior cuidado do mundo. Saí so bloco por volta das 11h para o quarto e levei-as comigo na maca, uma de cada lado, cheia de orgulho delas, de mim e do Paulo porque elas eram perfeitas e lindas!!! Pode parecer conversa de mãe babada, mas as minhas princesas eram umas recém-nascidas bem giras... Nesse dia, além do pai babado, as princesas tiveram o privilégio de conhecer os meus pais,  a avó Kátia, o tio Denis e o tio Diego,que se puseram a caminho de Lisboa assim que o Paulo disse que eu estava em trabalho de parto. Eu sentia-me em extâse e o pai babado ficou com os olhos cheios de lágrimas a primeira vez que pegou nelas ao colo.
Hoje, 6 meses depois, recordo esse dia como se fosse agora. Sei cada instante, cada sentimento, cada sensação de cor e nunca o vou esquecer!
Agora as princesas, já não são tão frágeis, já não são tão dependentes, mas continuam a ser amadas da mesma forma, ou ainda mais... porque o nosso amor por elas só cresce, com o orgulho que temos das suas conquistas, das suas brincadeiras, dos seus sorrisos, dos seus olhares risonhos e ternurentos. Adoro-vos para sempre...

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